sexta-feira, dezembro 30, 2005

quinta-feira, dezembro 29, 2005

Depois de muito pensar, depois de tentar fazer um retrospectiva, depois de tentar descobrir o porquê que 2005 pra mim foi um ano tão ruim, eu cheguei à conclusão de que 2005 pra mim foi o ano que poderia ter sido, mas não foi. Tinha tudo pra ter sido, TEVE tudo pra ter sido, mas não foi. Foi um ano frustrante, pq foi um ano cheio de expectativas, de possibilidades. Mas que não passaram disso. Não foi um ano de conquistas, de grandes feitos, de realizações. Foi um ano "quase". Quase aconteceu isso, quase aconteceu aquilo, quase eu fiz isso, quase eu fiz aquilo. Foi um ano de muitas palavras e pouquissimas ações. Foi um ano que, definitivamente se não fosse pelos amigos que eu tenho, não teria valido a pena e eu estaria agora chegando ao final de um ano do qual eu não teria NADA de bom pra tirar dele. Foi um ano "meio", foi um ano empacado, engasgado, foi um ano que rodou, rodou e não saiu do lugar. Sem exageros, todas as vezes em que tento lembrar das melhores coisas em 2005, só lembro dos momentos em que estive com os meus amigos. Foram os momentos inesquecíveis e os únicos que valeram a pena esse ano. Valeram mesmo, muito. Engraçado que desde o inicio do ano, eu sabia, eu sentia que esse seria o ano de "amigos". Eu sabia que seria um ano em que eu estaria mais perto deles do que nunca. E realmente foi. E por isso, só por isso, é que eu não vou apagar 2005 da minha vida. Mas que venha 2006, que venha 2006 com dias, semanas e meses novinhos em folha, e que a palavra "AGIR" não pare de piscar em letras vermelhas e garrafais na minha mente.
Alguém sabe me dizer quem é a cantora que assassinou regravou Casa Pré-fabricada???

sexta-feira, dezembro 23, 2005

Esse ano não vou mandar cartão de natal pra ninguém. Não to com paciencia pra enfrentar filas quilométricas, empurra-empurra, vendedores gritando no meu ouvido, bolsas vindo direto na minha cara, enfim. Adoro mandar cartões de natal, amo mesmo. Mas como todo mundo sabe, eu não faço nada por obrigação, eu só faço aquilo que realmente quero, quando quero. Então esse ano eu não comprei sequer um cartão de natal. Não por "não querer", porque eu até queria. Mas não estou com paciencia e não vou violar isso. Talvez eu tenha paciencia pra mandar cartões virtuais. Bem mais práticos, mas um pouco impessoais, não? Enfim...

Aliás, esse ano eu to bem animada pro Natal. Mas não pros preparativos. Não pra comprar coisas, preparar ceia e tale e cousa. Eu to animada pra usufruir só. Comer ceias que os outros prepararam, ganhar presentes sem necessariamente retribuir, estar com as pessoas que eu amo e que não me cobram nada. Esse Natal eu to feliz. Só não to com disposição pra fazer nada. É uma época muito cansativa e estressante pra quem se preocupa com os preparativos. Me sinto um tantinho egoísta, mas é assim que vai ser.

quinta-feira, dezembro 22, 2005

Além do Horizonteee...

Eu tive que ouvir Roberto Carlos e Claudia Leite cantando "eu não vou saber me acostumar sem tuas mãos pra me acalmar" (Na verdade a música tava até me tocando profundamente (no campo emocional, claro) enquanto só o Roberto tava cantando. Mas depois q a Claudia Leite apareceu no palco, eu já não consegui mais prestar atenção na letra. Só reparava que ela parecia uma estátua que fazia um esforço imenso pra cantar sem desafinar. Esforço esse que não adiantou muito, enfim.)

Tive que ouvir o Roberto Carlos cantando Elvis Presley.

Tive que ouvir Cavalgadas com um interludio que me deixou toda feliz achando que era a abertura de "Além do Horizonte", mas foi um falso alarme.

Tive que ouvir "não adianta nem tentar me esquecer" numa versão "acustica", que vai ser realmente dificil de esquecer.

Mas ouvir Roberto Carlos cantando com Chitãozinho e Xororó, mandando puxar uma cadeira e sentar e falar sobre mulher, foi realmente o ponto de Ruindade Absoluta que ELE tanto procura. Isso, meu amigo, foi realmente "pior que Jota Quest".

Alias, eu SÓ aguentei assistir a isso tudo pra ver, claaaaro, o meu Rogério Flausino cantando *lindamente* "Além do Horizonte" com o Robertão. Valeu cada tortura anterior que eu tive que aguentar. Tudo bem que Robertão exagerou um pouco, err... "melhor banda de rock do Brasil"??? Tá, eu gosto muito de Jota Quest, eu não concordo com a referencia dele de RA, mas vamos concordar que tio Roberto já foi mais exigente. Será que ele conhece Titãs, Ira, Barão Vermelho?

quarta-feira, dezembro 21, 2005

Ah sim, antes q eu me esqça!



"Vem chegando o verão,
O calor no coração
Essa magia colorida
Coisas da vida..."




"Não demora muito, agora
Todas de bundinha de fora
Topless na areia
Virando sereia..."


Vamos dar os nomes aos bois! *

* ou podia se chamar também "Desabafo desvairado e sem nexo de uma criatura emocionalmente instável"

Eu gostaria muito de saber e entender o porquê das pessoas terem medo de usar as palavras certas e diretas e claras. As pessoas têm um medo de usar as palavras, de dizer o nome das coisas, quase como se o fato de pronunciar determinada palavra fosse desencadear uma série de desastres mundiais de proporções catastróficas mundialmente. Eu nunca tinha percebido, mas a J.K. Rowling retrata exatamente isso ao mostrar o medo que os bruxos têm de falar o nome de Voldemort. Eles não usam o nome. Eles falam "você-sabe-quem". Ora bolas, vc pode até falar "Vc-sabe-quem", mas na sua mente, o nome foi pronunciado, vc sabe que o nome é V-o-l-d-e-m-o-r-t. E falar o nome da coisa não vai fazer com que ela apareça ali na sua frente com os dentes arreganhados pra te abocanhar não. Mas as pessoas enrolam, enfeitam, inventam outros nomes pras coisas. Eu recebi um cartão de um amigo com quem tive um problema esse ano. Uma briga. Um desentendimento. Uma incompatibilidade de sentimentos. Algo que não vem ao caso contar aqui no blog, mas que eu e ele sabemos o que foi, sabemos exatamente o que aconteceu. Então ele me manda um cartão dizendo "apesar de 'coisas' acontecerem". Ora bolas! A "coisa" tem nome. Dizer o nome da cousa (por falar nisso, "O nome da cousa" é o novo livro dela, tem titulo melhor do q esse? Eu já amo esse livro, só pelo título) não vai mudar nada. Ou vai, e temos medo da avalanche emocional que isso possa provocar. Mas não dizer os nomes é um modo de fugir, de tentar fazer de conta que aquilo nunca aconteceu, de tentar apagar aquilo da sua memória. Mas é uma tentativa inútil, porque aquilo aconteceu, aquilo existe, aquilo não vai se auto-excluir da face da terra só porque seu nome nunca mais foi pronunciado. Porque algumas pessoas não dizem "cancer"??? Dizem "aquela doença ruim". Porque??? Medo de que a doença ouça e venha até vc???? Pq não dizem "pau", "pinto", "penis", o q seja, ao invés de ficarem falando "ele", "o meu amigo", "o dito cujo", já q todo mundo sabe do que se trata???? Pq não dizem "diabo"??? Acham que se falar "coisa ruim" ele não vai ouvir??? Ah, me poupem. Me poupem, eu ando mto de saco cheio de máscaras. Qualquer coisa que mascare alguma outra coisa já me irrita, já me deixa indignada. Eu to cansada, mto cansada, das pessoas serem hipócritas e idiotas. Vamos falar o que é pra falar, vamos dar os devidos nomes às coisas, vamos parar de fingir sermos algo que não somos e fingir que algo não existe só porque não pronunciamos e vamos parar de fugir dos fatos, fugir do que existe, fugir daquilo que nos machuca, mas que, queiramos ou não, tá ali, e precisamos tratar. E pensar que tudo isso foi só por um cartão de Natal que eu recebi.

Dos medos nossos de cada dia...

Eu tenho medo de envelhecer sozinha. Eu tenho medo de ser abandonada. Eu tenho medo de não ter dinheiro pra nada. Eu tenho medo de precisar depender de alguém. Eu tenho medo de precisar ser sustentada. Eu tenho medo de que ninguém nunca mais consiga me conhecer tão bem. Eu tenho medo de perder qualquer pessoa da minha familia, principalmente os mais proximos (e incluam o meu ex nessa, pq ele É a minha família mais próxima). Eu tenho medo de decepcionar as pessoas que eu amo. Eu tenho medo de altura. Eu tenho pavor de mar. Eu tenho medo de não ter filhos. Eu tenho medo de não conseguir constituir uma família. Eu tenho medo de me arrepender por não ter vivido bastante, quando for velha. Eu tenho medo de ficar (mais) burra. Eu tenho poucos medos.
Às vezes eu acho q vou morrer sem amigo algum. E n é por culpa de a, b ou c não, é por culpa minha mesmo. E não é que eu vá brigar com todos eles, chutar o balde, também não. É que eu acho que vou acabar me isolando e me afastando mesmo. EU. Um movimento consciente. Não por querer, mas simplesmente por não conseguir lidar com certas situações, certos sentimentos, e achar melhor sair, me afastar, ficar longe. Fugir é a palavra certa. Sem necessidade, eu tenho consciência. Mas acho que no final, eu vou ter feito tantas besteiras por essa minha inconstância de humor e por esse ciume descabido, que não vai sobrar um amigo pra contar história.

terça-feira, dezembro 20, 2005

segunda-feira, dezembro 19, 2005

Só pra constar

Eu NAO gosto de Strokes. Nem de White Stripes. Mto menos de Good Charlotte.
Frustrações

Eu tenho várias delas. Muitas. Montes.
E por várias vezes eu estive prestes a me lamentar delas.
Alugar algum infortunado ser pra ouvir por horas e horas os meus lamentos, arrependimentos, amarguras, inconformismos, derrotas.
Mas não adianta.
Só piora.
É como um grande guarda-roupas completamente entulhado de tralhas, velharias, roupas emboladas. Você o deixa no quarto de velharias, porque tudo fica tão apertado lá dentro, que se você abrir a porta, tudo cai como uma avalanche. E quanto mais cai, mais coisas vc vai descobrindo que tinha ali, e que você nem sabia ou não lembrava. E pra reorganizar é dificil. Às vezes quando acidentalmente acontece de abrir a porta, vc embola tudo mais ainda, joga lá dentro e fecha a porta rapidamente, deixando tudo lá dentro mais bagunçado ainda do que antes.
Assim é se lamentar.
Quanto mais você abre a porta, mais a bagunça cai em cima de vc. E se você não tiver muito, muito tempo disponível e disposição pra arrumar, tudo volta exatamente pro mesmo lugar mais bagunçado ainda do que antes.
Então eu só coloco a mão no puxador.
Mas penso bem, e em tempo.
E só me certifico de que a porta está bem fechada, e que ninguém vá conseguir abrir sem que eu realmente queira.

***

E de alguma maneira ela ainda não se sentia preparada pra voltar, mas já não queria permanecer aonde estava, longe. Então ela ficou parada no meio do caminho, sem saber qual direção tomar. Avançou, retrocedeu, avançou, retrocedeu e no final não sau do lugar. Então decidiu girar a 90º e seguir em frente. Cortando galhos, pulando poças, tirando mato e se assustando com os barulhos desconhecidos que às vezes ouvia na escuridão. Ela não sabia aonde estava, nem o que poderia aparecer por ali e nem aonde ia parar. Mas ela abriu um novo caminho. E deu vários passos à frente, rumo ao desconhecido. Porque o medo que outrora a teria feito correr de volta ao ponto de partida, esse já lhe era conhecido demais, e ela já estava completamente enjoada dos velhos conhecidos.

***

Às vezes é bom vc receber uma chibatada, pq vc pára e pensa "vem cá, eu realmente preciso disso?" e daí vc chega à brilhante constatação "não, eu NAO preciso disso." e deleta aquela criatura da tua vida para todo o sempre, amém. Simples assim. Mas se não fosse por aquela palavra mais dura, nunca seria. Então há males que vem pro bem, mesmo.

***

Saudade de dar gargalhadas inesperadas, descompromissadas, sem querer ou esperar nada em troca, rir aquele riso gostoso, que vem de dentro, que te faz chorar e rejuvenescer e te faz acreditar que a vida é tão boa, tão boa, que se nada valeu a pena até agora, tudo valeu a pena só pela oportunidade de ter dado aquele riso, aquele sorriso, aquela gargalhada.

***

Mudanças. Eu não sei lidar com mudanças. Nunca soube. Mas certas mudanças me afetam mais do q outras. Com algumas eu fico sem ação, não sei como reagir, como lidar. São mudanças bobas, mas que me incomodam. Me perturbam. Pq eu me sinto inferior. É. Eu não sei lidar com aquilo que me faz sentir inferior. Eu me torno agressiva, seca, áspera, cruel mesmo. E ainda faço a pessoa se sentir culpada por algo que ela não fez. Quando eu digo que eu sou uma pessoa desprezível, é pq eu sei que sou.

***

Eu tenho medo da vida.
Eu vivo tentando me proteger da vergonha, da decepção, da rejeição.
Eu não faço nada que possa errar.
Eu tenho medo de dar um passo rumo ao desconhecido.

***

“Se te dá medo é porque vale a pena.”

domingo, dezembro 18, 2005

I hate you,I Love you
You know too much about me
I have to just kill you
but then who'd tell me how to live
don't tell me how to live
just tell me i'm alright
just shut up
why do i ask you anyway...

Musiquinha tema do seriado Related. Gostei de cara dela.

Duvida

Sou eu, ou a internet anda mto chata e desinteressante ultimamente???

Ok, ngm precisa responder. Eu sei a resposta.

segunda-feira, dezembro 12, 2005

Qual era o hit na Inglaterra qdo vc nasceu?

On 10th Jul 1977 ...

The Number 1 single was:
Hot Chocolate - "So You Win Again"


The Number 1 album was:
Barbra Streisand - "A Star Is Born (OST)"


Born on 10th Jul:
1943 - Jerry Miller ( guitarist, Moby Grape )
1944 - John Dymond ( aka Beaky, of Dave Dee, Dozy, Beaky, Mick and Tich )
1954 - Neil Tennant ( vocalist, The Pet Shop Boys )
1970 - Jason Orange ( vocalist, Take That )

Daqui.

Das irritações nossas de cada dia

Vc numa ansiedade do c*r*lho pra ver a p*rr* da nota do enem e a m*rd* do site não funciona nem f*d*ndo.

Vc tá mto enrolada no serviço, com mtas, mtas coisas pra fazer, e a besta falante que por um descuido do destino é sua chefe, fica lendo o jornal na tua frente, com cara de c*, e nem pra atender o telefone a imbecil serve. E tu se enrola cada vez mais, uma vez q a p*rr* do telefone não para de tocar e vc está cercada de acéfalos.

A vaca da tua amiga fura MAIS UMA VEZ e EM CIMA DA HORA a p*rr* da viagem que as duas iriam fazer no ano novo. Vc tem vontade de matá-la com requintes de tortura e vc chega a tremer quando pensa na satisfação q isso iria lhe proporcionar.

Vc já acorda com a noticia de que os seus piissssssss, os seus amados piiiisss, que já lhe proporcionaram a compra de tantos dvds e livros, inclusive algumas temporadas de Friends, sim, os seus amados piiiss terminam junto com o ano de 2005. C*r*lho!!!!!

E aí tu descobre q a empresa INTEIRA já recebeu as respectivas férias. Só vc, a pateta, a songa-monga, a tapada, é que ainda não.

E quanto mais vc xinga, mais a raiva cresce. Parece um vulcão prestes a entrar em erupção.

Sim, eu sumo por semanas e qdo apareço é pra reclamar. Sorry, but it's life.

sábado, dezembro 10, 2005

B.l.o.q.u.e.i.o

Eu olho pro monitor. O monitor olha pra mim. E nada sai, nada. Vou começar a postar letras de musicas. Talvez vendo o meu desespero o bloqueio resolva se dissipar.