quarta-feira, novembro 29, 2006

Enquanto isso, no orkut...

- Como vc tá aê?
- To indo. Não sei pra onde, mas tô.
- Huaheuaehuahe vai sim. O importante é não ficar parado.
"...
--- Adeus, disse ele à flor.
Mas a flor não respondeu.
--- Adeus, repetiu ele.
A flor tossiu. Mas não era por causa do resfriado.
--- Eu fui uma tola, disse por fim. Peço-te perdão. Trata de ser feliz.
A ausência de censuras o surpreendeu. Ficou parado, inteiramente sem jeito, com a redoma no ar. Não podia compreender essa calma doçura.
--- É claro que te amo, disse-lhe a flor. Foi por minha culpa que não soubeste de nada. Isso não tem importância. Foste tão tolo quanto eu. Trata de ser feliz... Mas pode deixar em paz a redoma. Não preciso mais dela.
--- Mas o vento...
--- Não estou assim tão resfriada... O ar fresco da noite me fará bem. Eu sou uma flor.
--- Mas e os bichos...
--- É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer borboletas. Dizem que são tão belas! Do contrário, quem virá visitar-me ? Tu estarás longe... Quanto aos bichos grandes, não tenho medo deles. Eu tenho minhas garras.
E ela mostrava ingenuamente seus quatro espinhos.
Em seguida acrescentou:
--- Não demores assim, que é exasperante. Tu decidiste partir. Vai-te embora !
Pois ela não queria que ele a visse chorar. Era uma flor muito orgulhosa... "

terça-feira, novembro 28, 2006

Há o medo de decepcionar.
Há o medo de não ser capaz,
De não se encontrar,
De não tomar um rumo.

Há o medo da solidão.
Há o medo de não manter,
De não conseguir fincar,
De não ser solo fértil.

Há o medo de não ser feliz.
Há o medo de descobrir que nunca será como sonhado.
De nunca acordar como uma família de comercial de margarina.

Há o medo de perder e nunca mais recuperar.
Há o medo de perder irreparavelmente.
De viver ao lado da tristeza pra sempre.
De ter a culpa como compania constante.

Há o medo de ter feito tudo errado.
Há o medo de ser um fracasso.
De não se fazer entender.
De não conseguir conquistar.
De chegar ao final da linha sem ter conseguido voar.

***

Olha, hoje é melhor nem olhar pra mim, não procurar assunto, não exigir minha atenção, sair da minha frente, mudar de calçada e esquecer que eu existo.

quinta-feira, novembro 23, 2006

Por vezes, preferimos sofrer do que dar o braço a torcer. Orgulho é uma bosta e não serve pra nada. Só pra ferrar com tudo, mesmo.
Estou cansada. E amputada.
E sabendo como um step se sente.

***

Veronica: Look, Dad. Do what you gotta do, OK? I've seen too much working here to ever be surprised again.

Keith: I know you Veronica, you're not that jaded.

Veronica: I didn't used to be. I had this one shining example, that gave me some faith.

("Of vice and men". Um dos melhores episódios de Verônica Mars até hoje. )

terça-feira, novembro 21, 2006

Ela me passou a bola, e eu adoro essas coisas. Vamos lá, meus 6 segredos publicáveis:

- Eu lia quadrinhos eróticos escondida no banheiro do colégio na 5ª série. Eu e duas amigas corríamos pro banheiro pra ler os quadrinhos em paz. E como ficávamos "trocando informações" durante a leitura, criou-se o boato de que éramos lésbicas. Pena que eu saí do colégio naquele mesmo ano.

- Eu sempre choro com o programa Extreme Make Over Reconstrução Total. (vê se esse não é um segredo bombástico? Admitir isso não é pra qualquer um não! hahaha) Esse programa é um horror. Eu não choro, simplesmente. Eu me acabo de chorar. De ficar com olho inchado e tal. Sensibilidade à flor da pele. Mas adoro, adoro. É um programa do bem, mesmo.

- Eu sorrio pros animais na rua. Não, não é um sorriso pela fofura deles, ou algo assim. Eu sorrio pra eles, meio que cumprimentando, mesmo. Já pros donos, eu nem olho.

- Eu não falo palavrão. Não é que eu não queira falar, é que eu não consigo, é meio que um bloqueio.

- Eu já invadi webmail alheio. De descobrir senha e fuxicar, mesmo. Acompanhar emails por semanas, meses, e descobrir muitas coisas. Não me orgulho nem um pouco disso, hoje não faço mais.

- Eu já matei um cachorro. De susto. Literalmente. Eu tinha 3 anos, era noite e eu "vesti" um lençol e fui pro quintal da minha vó. Não sei se foi coincidência ou se aquele era um cachorro sensível que tinha medo de fantasmas. O fato é que o pobre teve um treco ali mesmo. Na hora. Tipo infarto fulminante.

quinta-feira, novembro 16, 2006

"Return to the earth now, if your mind is troubled and your heart is uncertain. Returning to the beginning we can clearly see the path."

terça-feira, novembro 14, 2006

Eu amo esse texto. AMO. Desde que li, ele não sai mais da minha cabeça. Vira e mexe, eu lembro dele. Acho fantástico, charmoso, criativo, tudo. E resolvi postar aqui pra eu não perder. Porque depois dele, eu nunca mais encarei um espelho da mesma maneira. O autor é esse cara super duper aqui.

a alma dos espelhos

“Não, esse não. Tapa demais o teu colo. Que tal o azul?”
–– Credo, como eu fico gorda nesse vestido. Saco.

Ela tira o vestido e joga sobre a cama, onde já repousam meia dúzia de peças de roupa testadas e reprovadas. Vai em direção ao armário e começa tudo de novo.

“O azul. O azul!”

Puxa um vermelho, de alças largas. Coloca-o na frente do corpo e solta um muxoxo de reprovação.

“Não inventa! Pega logo o vestido azul, vai...”

Agarra o vestido azul, tira do cabide, deixa que ele deslize pelo corpo. Observa-se no espelho.

“Isso... nossa, esse vestido fica perfeito em ti. Olha como ele delineia bem os teus seios... E essa fenda, hein? Uau! É esse. Vai por mim!”

–– É, acho que esse aqui tá bom...

Alguns de nós não acreditam que as almas existam. Esses céticos pensam que somos regidos unicamente por nossos cérebros, e que, quando morremos, nada sobra além do corpo que repousa em algum cemitério ou foi cremado. Ledo engano. As almas existem, sim, e isso não se discute. Resolvida (de maneira prática) essa questão, a próxima é: e para onde vão as almas quando perecemos? Não faltam crenças e teorias religiosas: católicos, espíritas, hindus... E quem mais se aproxima da verdade é a reencarnação dos budistas. Só que, diferente do que eles julgam – voltamos em humanos ou animais –, nossas almas ficam em objetos muito mais prosaicos e corriqueiros. Como, por exemplo, os espelhos.

–– Cabelo preso ou solto? Ai, tá tão cheio de pontas duplas...
“Bobagem, bobagem! Deixa solto!”
–– É. Solto não vai dar. Vai ter que ser preso, mesmo. Saco...

Bem, nem todas as almas ficam em espelhos. Dentro dele, descobri dia desses, ficam os espíritos dos homens que foram muito mulherengos em vida. Galinhas, infiéis, casanovas e conquistadores incorrigíveis encontram seu pós-vida aprisionados num local de onde podem observar intimamente belas mulheres – mas, oh supremo castigo, não podem tocá-las.

“Faz aquele rabo de cavalo, então... Mostrando teu pescoço...”
–– Mas prender como? Um coque?
“Não! Coque não!”
Os espelhos com mais experiência conseguem interferir na vida das mulheres. Eles emitem mensagens telepáticas que funcionam como um sugestionamento subliminar. Não, você não fica gorda naquele vestido: seu espelho é que não gosta da cor.
“Viu? Viu que feia que tu ficou de coque? Faz um rabinho, pô!”
Ela vira de lado, de perfil para o espelho, para enxergar melhor o cabelo. Irritada, solta-o e começa a escová-lo, já sem muita paciência.
–– Esse cabelo tá um nojo, não sei mais o que fazer! Falei pro Jessé que não era pra ele repicar! Ficou uma bosta! Vou perguntar pra Glorinha onde ela anda cortando os cabelos...
Larga a escova na cama e puxa os cabelos para trás da cabeça, simulando o rabo de cavalo.

“Tô dizendo que fica bonito...”
–– Droga. Vou prender num rabo, mesmo...

Assim como os homens, o mesmo acontece com as mulheres. Tudo depende do nível de galinhagem e infidelidade em vida. Ninfomaníacas têm como destino espelhos de corpo inteiro de homens como o Zulu, o Gianecchini, o Mel Gibson e outros bonitões. Já os mulherengos têm a chance única de ver Cameron Diaz, Luana Piovani e até a Sandy peladinhas, peladinhas. Mas é só o que eles podem fazer. Olhar.

“Agora sim... cê fica muito charmosa assim... delícia... se eu pudesse sair daqui, eu juro que...”
–– Perfume, perfume... deixavê... esse aqui.
A campainha toca. Ela pega a bolsa de cima da cama bagunçada e joga o batom que acabou de usar dentro dela. Sai do quarto, gloriando.

“Não, não vai! Volta aqui, pô! Deixa eu te olhar mais um pouquinho... Ei, a tua sombra tá borrada! Vem cá! Ah, que inferno...”

Você pode estar se perguntando para onde vão as almas dos outros - homens e mulheres que jogaram limpo e se mantiveram na linha durante a vida. Eu não sei, mas tenho um palpite: pra roupa íntima das pessoas mais sensuais do mundo. Deve haver algum tipo de equilíbrio, certo? E até dá pra imaginar as brigas que o espelho tem com a gaveta de calcinhas...
“Não! Não bota essa preta! A preta não!”
“Cala a boca, ô recalcado! Fica frio aí, manézão! Isso, meu bem, hoje é a preta...”
“Droga! Droga! Não bota essa aí! Sai sem calcinha hoje! Já pensou, hein? Que delícia?”
“Rárárá, otário! Oooh... gatinha, você se depilou! Hmmm....”
“Cala a boca! Eu te odeio! Me tira daqui! Aaah!”

Bad day...


segunda-feira, novembro 13, 2006

Não somos nada daquilo que pensamos ser.
Vivemos de ilusões, iludidos em nossas próprias vontades de sermos algo mais, algo além, algo que tenha algum significado.
E então damos significado ao nada, ao que nunca foi, ao que nunca foi.
E vivemos num eterno não ser, vivemos tentando solidificar algo tão abstrato, que escorre por entre os dedos, por que não existe, simplesmente.
E não aceitamos o fato de não termos, de não sermos, de não sentirmos, de não sabermos.
Mas tentamos, nos enganamos, empurramos.
Pra saber ao menos como é pensar que se tem.
Eu tenho medo de mim às vezes. Principalmente quando eu inconscientemente desejo alguma coisa, e ela acontece. Mas não é assim, simples como parece. É quando eu, escondidinha, lá naquele cantinho de mim que ninguém conhece, ninguém vê, que eu escondo, que tá em escuridão plena, lá no fundo da vergonha e dos sentimentos negados, desejo - mesmo que seja um desejo pequenininho, um desejo não querendo desejar, um desejo com vergonha de si mesmo - que algo aconteça na vida de determinada pessoa. Algo que beneficiaria nada mais do que o meu ego, e a faria infeliz. Mas na hora em que desejo, apesar de ser um sentimento egoísta mesmo, eu não desejo de coração. Eu desejo quase inconscientemente. Eu desejo já brigando comigo mesma: "que isso, B., que vergonha!". Mas não posso negar, eu desejo. Desejei em algum momento, mesmo que tenha sido por milésimos de segundo. E daí a coisa acontece um pouco mais de 1 mês depois que eu desejei. E a coisa já durava um bom tempo. Eu sei que to viajando, eu sei que estou sendo paranóica e que não tenho tantos poderes assim (aliás, não tenho poder algum, hahaha), senão eu já estaria milionária há muito tempo, mas ainda assim, é estranho. Parece que fui eu que provoquei. Parece que eu sou a culpada, eu criei aquilo, eu fiz acontecer. E depois de pensar isso tudo, me sinto maluca por estar pensando isso, porque não tem lógica.
.
.
.
Né?

quarta-feira, novembro 08, 2006

Enquanto isso, no baile f..., digo, na academia

Estávamos na aula de ritmos e o professor falava que o dono da academia não gosta que ele coloque funk na aula. Que a academia é cheia de regras, professor não pode usar boné, nem cordão, blablabla e nem colocar funk na aula de dança. Mas o meu professor quebra todas as regras à noite (thanks Lord que eu faço à noite. Detesto regras.), quando geralmente o dono não está lá. Só que ontem ele estava, então o professor estava meio preocupado. Niqui eu, quase uma Deize Tigrona, digo:

- Ah, mas a gente gosta, é o que importa. (no maior tom de "a gente que paga, a gente que sustenta essa budega, e se a gente gosta, ele não tem nada que reclamar aonde não foi chamado".)

A gente gosta? A GENTE? Eu falei isso??? Quase comecei a rir sozinha na aula, pensando na contradição da coisa. Eu DETESTO funk. ADORO a aula. Mas quem ouviu vai achar que eu sou funkeira de carteirinha. E quem me vê quebrando tudo até o chão* diz que eu nasci num baile funk, hahahaha!


*não, é melhor nem tentar imaginar a cena.
Eu tenho umas coisas das quais me orgulho. Mas são coisas assim, bem idiotas mesmo. Idiota no sentido de se orgulhar por elas, não que elas sejam literalmente idiotas. Tipo trocar a resistência do chuveiro sozinha. Eu não preciso de homem pra quase nada, vejam só! Eu ontem troquei a resistência do meu chuveiro sem uma ajuda masculina se-quer. E pra aumentar mais ainda o meu orgulho de mim mesma, sem o bendito alicate de ponta. Se você nunca na sua vida trocou uma resistência e nem nunca viu ninguém trocando, se você nem sabe o que é uma resistência de chuveiro, você não vai entender nem um pouco a razão do meu orgulho. Se você já trocou uma resistência usando o alicate de ponta, você deve estar me achando uma heroína. E se você sabe do enoooorme sacrifício que é trocar a bendita da resistencia sem o alicate de ponta, se você já fez isso e sabe que é algo quase impossível de se fazer, que exige muita, muita paciência e inteligência, digamos, mecânica (hahaha, não sei de onde eu tirei isso, mas tudo bem), amiga-irmã-caminhoneira, você também deve estar orgulhosíssississississima de mim. Como eu acho que praticamente ninguém vai fazer parte do último grupo, bem, eu não estou cabendo em mim de orgulho.

terça-feira, novembro 07, 2006

Me digam se é só comigo ou se isso acontece com todo mundo: eu baixo vários cds, vários. Cds de atistas conhecidos, novidades, recomendados, aquele álbum novo daquele grupo super falado que ababou de sair do forno, enfim, tudo. Um monte. Tenho uma peeeeeenca de álbuns devidamente baixados. E não ouço nada. Ok, nada é exagero, mas eu ouço, assim, 15% do que eu baixo. O resto... fica. Lá. À espera. E eu não ouço nunca. Me acho maluca. Meio obssessiva, baixando coisas pra não ouvir. Mas acho que todo mundo é assim, né? Porque, sei lá, uma hora, daqui a uns anos, eu vou ouvir. Algum dia eu vou ouvir. Então eu sou prevenida. E baixo tudo.

***

Tá, colocaram Justice, o novo seriado do papai-vovô-mais-querido-amado-venerado-para-todo-o-sempre-amém Jack Bristow, vulgo Victor Garber, no mesmo horário de Criminal Minds. Que bosta. Ainda bem que tenho tido insônia ultimamente. Vou assistir os seriados todos na reprise da madruga.

Pidêite: To ficando maluca. Essa informação tá errada. Justice é na quarta, e Criminal Minds é na terça. Não sei de onde tirei isso, provavelmente li errado em algum lugar, hahaha

***

E por falar em insônia... que triste. Eu não acredito que to tendo insônia. Eu, que amo dormir. Não sei se isso é efeito da academia, da adrenalina acumulada que não tem aonde ser descarregada (porque uma certa pseudo-pessoa não colabora! Hahahahaha! Ok, isso foi piada. É, pra você mesmo. Não fica bravo, é brincadeira! ;o)), ou sei lá, se é muita coisa na cabeça, se é a idade, enfim, não sei. O fato é que nas noites em que eu consigo dormir, é aquele sono meio acordado, sabem? Você tá dormindo, mas parece que tá acordado, o olho parece que fica até meio aberto, porque a impressão que eu tenho é que to vendo tudo. E outras noites, nem isso, eu perco o sono total mesmo. E eu quero dormir. Eu amo dormir. E no dia seguinte eu acordo disposta e permaneço sem sono o dia inteiro. E nem to tomando drogas, nem nada. Vou virar um zumbi desse jeito.

***

Sábado desses, fui visitar minha vó. Papo vai, papo vem, acabei descobrindo sem querer uma cobrança indevida que estava vindo na conta de telefone dela já há 1 ano, e a bichinha nem percebeu. Daí que a pobre ficou passada, claro. Lesada há mais de 1 ano. Então estava eu lá, resolvendo o problema, falando com o moço da Cia Telefônica no telefone, quando minha doce vózinha de quase 80 anos, com a expressão de quem está profundamente indignada, solta:

- Olha só... tão me botando sem vaselina...

Só deu tempo de tapar o fone com a mão e:

- HUAHUAHUAHUAHUAHUAHUHAUHAUHAUHUAHUAHUHAUHAHUA!

segunda-feira, novembro 06, 2006

Pontos positivos do Horário de Verão:
- Você sai pra trabalhar às 7 da manhã e ainda tá super fresquinho, e não aquele calor de matar;
- Você sai do trabalho e ainda tá aquele clima de "vamos terminar o dia na praia assistindo o pôr-do-sol";
- Você pode realmente dar uma acelerada e chegar na praia a tempo de assistir o pôr-do-sol;
- Os dias de semana passam voando;
- A cidade fica com mais clima de verão, mais alegre, e as pessoas ficam na rua até mais tarde;
- Você, ao menos teoricamente, economiza luz.

Pontos negativos:- Os finais de semana passam voando. Mais do que o normal;
- Você perde uma hora de sono, e ele fica todo atrasado e desregulado até você se acostumar.

Ou seja, pra mim o horário de verão tem mais pontos positivos do que negativos, logo, eu adoro o horario de verão. E pra você?

sexta-feira, novembro 03, 2006

Nossa, só agora fui perceber que já tenho 1 ano de blog! Wow! Isso é realmente algo. Porque é difícil eu perseverar com alguma coisa, hahaha. Que legal. Mas o tempo passa rápido demais. Lembrei que ontem fui nas Americanas e me assustei quando vi agendas já de 2007. Levei um susto mesmo. Por um instante eu parei e não sabia em que ano estava, minha agenda de 2006 ainda vazia passou pela minha cabeça e eu levei bem uns 30 segundos pra me localizar no tempo. 2006 já está acabando. É de dar nó na cabeça essa velocidade com que os dias estão passando.
Sexta feira com cara de Segunda, como todo dia seguinte a algum feriado.
Sem internet no trabalho, pra começar bem o dia.

***

Eu só queria saber por que eu sempre cometo os mesmos erros. Sempre os mesmos erros. Isso não tem desculpa. Isso não tem perdão. Por que eu sempre confio, eu sempre acho que não vai mais se repetir, e eu sempre me arrependo, e virou um ciclo vicioso e eu fico realmente com muita raiva de mim por isso. Mas acho que agora eu aprendi. Vamos ver.

***

Eu ia esconder, por vergonha. Mas resolvi dizer, e vou dizer sempre que fizer, justamente pra não fazer de novo, porque ao menos vergonha na cara eu tenho. Não fui à academia essa semana. Dia nenhum. Tsc tsc. Vergonha. Nunca mais repito isso. Mas é que na Segunda não pude realmente ir, pois tive que resolver uns problemas inadiáveis à noite. Na Terça, idem. Na Quarta eu já pensei: ah, poxa, Quinta é feriado, eu vou só 2 dias na semana? Melhor nem ir!. Nem preciso dizer que o pensamento se estendeu pra hoje também, né?

***

Eu gosto tanto, tanto, tanto, tanto de Keane. Suas músicas são tão, tão, tão, tão minhas, e eu ouço tantas, tantas, tantas, tantas vezes. E de novo, e de novo, e de novo e de novo.

" I noticed tonight that the world has been turning
While I've been stuck here, withering away
Though I know I said I wouldn't leave you behind
But i have to go, it breaks my heart to say

That I can't stop now
I've got troubles of my own
'cause im short on time
Im lonely and I'm
Too tired to talk"

***

Minha conexão em casa não tem jeito. Me irrita e eu prefiro largar de mão. Então é assim, eu não conecto porque os pulsos acabam, e quando tenho pulsos eu não conecto porque a conexão não pára em pé. Saco. Não sei como faria se ainda fosse terminalmente viciada em internet, como já fui um dia.

***


Às vezes tenho a impressão de que a qualquer momento eu vou ouvir: "B., você realmente acha que está enganando alguém?"

***

"When people try to be abnormally good, something is trying to go absolutely wrong"
(C.G.Jung)

quinta-feira, novembro 02, 2006

Conversa entre um paulista e uma carioca...

J. says: Mas o feriado não é dia 15 ???
B. says: o feriado da quarta nãoi dá pra mim, eu não enforco! daí quero chegar na sexta à noite, se conseguir sair mais cedo e volto na segunda de tarde
J. says: Enforca ???
B. says: é!
J. says: O q isso ?
B. says: tu nao conhece a expressão enforcaaaaaarrr?????
J. says: Huahuaheau não enforque mesmo!!!
B. says: HUAUHAUHAUHAUHA
B. says: enforcar,tipo, o feriado é na quarta, mas eu emendo a quinta e sexta, então eu ENFORCO a quinta e a sexta! não acredito q tu nao conhece!
J. says: Huhaeuaheuheuah não. Aqui é emendar mesmo.
J. says: Se ouvisse isso no Rio ia ficar assustado já.
B. says: já ia dar uma olhada pra ver se não tinha nenhuma corda por perto, née?? hahahahahhaa
J. says: "Vou enforcar na quinta"
J. says: O q tu entende por isso?
J. says: Huaheauheu ia sair correndo já...
B. says: HUAHUAHUAHUAHUA!

quarta-feira, novembro 01, 2006