Não somos nada daquilo que pensamos ser.
Vivemos de ilusões, iludidos em nossas próprias vontades de sermos algo mais, algo além, algo que tenha algum significado.
E então damos significado ao nada, ao que nunca foi, ao que nunca foi.
E vivemos num eterno não ser, vivemos tentando solidificar algo tão abstrato, que escorre por entre os dedos, por que não existe, simplesmente.
E não aceitamos o fato de não termos, de não sermos, de não sentirmos, de não sabermos.
Mas tentamos, nos enganamos, empurramos.
Pra saber ao menos como é pensar que se tem.
segunda-feira, novembro 13, 2006
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