terça-feira, janeiro 31, 2006

Eu não sei se eu estou passando por alguma revolução hormonal, se estou muito sensível ou se eu a cada dia mais preciso de terapia, mas o episódio de ontem de Cold Case foi tão forte, tão chocante, que quando terminou eu chorava como se fosse uma criança de 4 anos que se perdeu da mãe.

E olha que eu nem assisto esse seriado. Assisti ontem por acaso.

Mas as musicas que tocam no fim de cada episódio são sempre lindas, eles escolhem a dedo. (geralmente eu sempre pego o seriado no fim, naquele troca-troca de canal)

Catch the wind (Donovan Leitch)

In the chilly hours and minutes
Of uncertainty
I want to be
In the warm hold of your loving mind.

To feel you all around me
And to take your hand
Along the sand
Ah, but I may as well try and catch the wind.

When sundown pales the sky
I wanna hide a while
Behind your smile
And everywhere I'd look, your eyes I'd find.

For me to love you now
Would be the sweetest thing,
T'would make me sing
Ah, but I may as well try and catch the wind.

When rain has hung the leaves with tears
I want you near
To kill my fears
To help me to leave all my blues behind.

For standing in your heart
Is where I wanna be
And I long to be,
Ah, but I may as well try and catch the wind.

segunda-feira, janeiro 30, 2006

Nunca sei se o pé certo pra levantar da cama é o esquerdo ou o direito. De qualquer maneira, hoje eu devo ter levantado com o do meio.

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Houve uma época em que eu só usava blusas pretas. Calça jeans, blusa e sapato (ou sandalia) pretos. Era um uniforme praticamente. ("Vc conhece a B.?" "ah! aquela menina da blusa preta??") Hoje em dia, eu só tenho uma blusa preta no guarda-roupa e sempre que saio decidida a comprar uma sandalia (ou sapato) preta, acabo sempre trocando o preto por uma colorida. Hoje minha vida é multi-cor, eu sou o próprio arco-íris.

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Então vamos lá, conjugue o verbo "colorir"

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Depois do trama da chuva, hoje quando saí do trabalho e vi o tempo fechado, pensei 2 vezes entre ir pra casa direto ou passar no shopping antes. Ainda que o consumismo foi maior do que o medo, porque comprei os dvds de Peter Pan e Uma linda mulher a 20 reais cada!

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Rá, na minha primeira tentativa eu levei 48 minutos. **vergonha** Já na segunda eu levei 26! Tentem, é um desafio! (claro, ninguém vai conseguir bater o meu recorde inicial,eu sei)
A dica é desse moço.

sábado, janeiro 28, 2006

Under the Tuscan Sun









Porque esse filme é realmente inspirador e lindo!

That's what friends are for...

- Onde você tá?
- Quem é?
- Como quem é?
- Rickie?!
- Claro que sou…
- Eu tô numa enchente!

hahahaha! Claro, pq ele me ama e, mesmo longe, está presente em todos os momentos da minha vida. Até mesmo no exato momento em que eu estava enxarcada e com água na altura dos joelhos.
Então que depois de 20 dias de um calor absurdo, 50 graus, um sol que machucava quando batia na pele, um calor de derreter geleiras, cai uma chuva de 1 hora e meia, que alaga bairros, faz ruas virarem rios, mata pessoas afogadas num estacionamento subterraneo de um shopping (leia aqui) e deixa no dia seguinte alguns bairros da cidade com o aspecto de Nova Orleans após o Katrina. A natureza está, realmente, revoltada. O mundo está doido, e eu estou começando a ficar um pouco assustada.

A verdade é que ontem, pela primeira vez na minha vida, eu vi uma enchente. Eu estava na enchente. Eu fiquei quase uma hora embaixo de chuva, com a agua na altura do meu joelho, abrigada numa garagem, vendo a rua à minha frente virar um rio. Com direito a ondas. Arrastando carros. Deixando as pessoas desesperadas. Eu só precisava atravessar a rua, mas em 30 segundos tudo encheu de uma tal maneira, que não dava pra atravessa-la. Contando assim ninguém acredita, contando assim ninguém consegue imaginar. Todo mundo vai achar que é exagero. Eu também acharia. Mas não é. Eu estava lá, numa rua normal, embaixo de uma marquise. De repente a chuva começou a apertar, o vento começou a ficar tão forte a ponto de me empurrar, e enquanto eu observava um morador abrir o ralo da rua, a água já tinha chegado na altura do degrau aonde eu estava. Nos proximos 5 segundos, enquanto eu saía da marquise e entrava na rua pra me livrar da água nos meus pés, a água já estava no meu joelho e eu já não conseguia enxergar bueiros, degraus, nada, nada. E após uma hora ali, parada, eu atravessei a rua/rio com a água na altura da minha cintura. Amparada (agarrada) por um vizinho, claro, porque uma pessoa que tem pavor de morrer afogada jamais conseguiria atravessar um rio sozinha. Mas graças àquele rapaz, eu consegui entrar no prédio e ficar longe da enchente. Um horror, um horror. E hoje de manhã, ao sair, mais uma vez eu fiquei chocada. Muros foram derrubados, portas de garagem foram abertas, lama, muita lama, moradores colocando os móveis pra fora, pra secar. Tudo isso por causa da força da água. É uma pena que eu não tinha uma digital na hora, porque ao menos eu poderia passar pra vocês uma idéia do que realmente foi. Juro que as imagens eram muito parecidas com Nova Orleans depois do Katrina. Claro, em suas devidas proporções. Muito, muito assustador. Eu estou chocada ainda.

Mas se tem uma coisa que me emocionou, me deixou feliz, e me marcou, foi a solidariedade das pessoas. Vários rapazes ajudando a amarrar os carros, vizinhos solidários oferecendo abrigo para os desconhecidos assustados que estavam embaixo da chuva, todo mundo preocupado com o próximo, perguntando em que podia ajudar, se arriscando, se disponibilizando pra fazer o possível. Todos, todos nessa hora viram uma grande família, todos se preocupam com o próximo, e é uma preocupação genuína, sem interesses, algo muito, muito lindo e muito inspirador. Naquele momento eu tinha vontade de abraçar todo mundo. Eles vão estar sempre na minha mente e eu serei eternamente agradecida a eles. Porque são nessas horas em que você vê que ainda há muita gente boa no mundo. E elas sabem a hora certa de aparecer.

quarta-feira, janeiro 25, 2006

A JU DE

Rio 50°

Pra vocês verem que eu não estou exagerando.
ah sim, e antes que eu me esqueça. Faz um calor t-e-r-r-i-v-e-l no Rio de Janeiro. Terrível mesmo, de enlouquecer os termômetros de rua. A impressão que eu tenho é que o mundo vai virar uma bola de fogo e explodir. A pele chega a doer quando o sol bate. Quero praia, sombra e água de coco, please.

Pôr do Sol, Ipanema. 15/01/2006

Querido diário,

Essa noite eu sonhei que beijava a Ivete Sangalo. Beijo na boca, de língua e tudo. E também descobria q ela tinha pernas peludas (ah, não queira saber COMO eu cheguei nas pernas maravilhosas dela!). E tinha livre acesso a um showcase dela na Bahia, aonde só tinham umas 10 pessoas, no máximo. E eu doida pra beijar a mulé de novo. Não foi à toa que minha sorte de ontem no orkut foi :
"Sorte de hoje:
Você e sua mulher terão uma vida feliz"

Eu nasci pra ser feliz com a Ivete Sangalo, descobri o sentido da vida.

***

Então eu AINDA tenho um blog né? Não, eu não esqueci dele. Mas é que... bem, eu costumo escrever mais quando estou mal. Uso isso aqui como um desabafo, como uma "penseira" (Não sabe o que é uma penseira? Ah, não tenho culpa se você não lê Harry Potter!) E graças a Deus, esse ano eu estou muitíssimo bem, obrigada. As coisas são engraçadas. 2005 se foi e com ele toda aquela nuvem negra e carregada que teimava em pairar sobre a minha cabeça. Parece que veio uma chuva e carregou tudo. Levou pra longe. Eu que decidi assim? Por um lado sim. Eu passei meus ultimos minutos de 2005 pensando que eu não queria mais aquilo, que em 2006, ano novo, tudo novo, tudo seria diferente. E eu comecei 2006 com uma pré-disposição a ser feliz, a aproveitar cada segundinho da vida. Eu posso controlar isso? Não, não posso. As coisas acontecem independentemente do que você quer. Mas eu acho que pensar muito positivamente, acreditar, ter fé, enfim, se predispor a encarar tudo de um jeito diferente, ajuda. Não que não existam mais os problemas, mas vc os enxerga e reage de outra maneira.

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Eu já acho um saco ter que tirar extrato da conta, e o Bradesco ainda complica mais a coisa criando uma chave de identificação, que é um cartãozinho que eles te mandam, com 60 chaves e em cada uma dessas chaves uma combinação diferente de numeros. Daí tu não pode mais tirar extrato sem esse bendito cartãozinho. Sabe aquela coisa pratica de digitar senha, frase secreta - coisas que tu sabe de cor - e pimba? Já era. Agora tu tem sempre que levantar pra pegar o cartãozinho que, claro, tu esqueceu de trazer. Hunf!

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Quando eu escrevi isso, ele me disse "Não vou ficar dizendo "sai dessa" para você, porque eu sei como é "estar nessa".
Curta esse momento de escuridão, reflita, mergulhe no mais profundo de si, no mais secreto, no mais escondido. Revire as cinzas para depois nascer fênix, fortalecida e sábia, com penas mais flamejantes que o próprio sol."

E eu nunca mais esqueci. Nunca mais mesmo. Hoje eu sou sol novamente, amor! Sou Fênix sim, revigorada, que voa alto, que emite um canto melodioso e único, que brinca com o sol e espanta as nuvens negras da sua frente com essas asas enormes que criei.

Suas palavras nunca me permitiram esquecer quem eu era realmente e ter a certeza de que tudo iria passar. Eu te amo. Mesmo, muito, pra sempre, e mais. (mesmo sabendo que você não vai ler isso, hahahaha)

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Eu até escreveria mais, mas os chefes rondando o micro como urubus em volta da carniça não me permitem.

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Então... será que um dia voltaremos a ser o que éramos?

segunda-feira, janeiro 16, 2006

Um fim de semana **perfeito**

Sexta feira, sol, calor do cão, correria, atraso, recreio, omelete de camarão, "vamos, vamos, a ivete vai ser a primeira!", engarrafamento na entrada do estacionamento, principio de arrastao, "deixa aí em cima do canteiro! n tem vaga!", mais correria, uma barreira, duas barreiras, tres barreiras, "ai, é o jota quest!", multidão, "hojeeeeeeee preciso de voceeeeeê", baiano gostoso, tatuagens, sorriso, cuidados, Ivete, Ivete, Ivete!!!, 1 hora pulando, "meu Deus, qta disposição!", fim de show, fim de forças, fim de pernas, satisfação, quero mais, quero mais, 1 hora de engarrafamento pra sair do RIocentro, Recreio, dormir 3 horas, sabado, praia, baldinho, fotos, almoço, casa, banho, cama, domingo, acordar tarde, almoçar, ir pra praia às 3 da tarde, fotos, risadas, **por do sol**, amiga, noite, casa, cama, sono, dormir.

quarta-feira, janeiro 11, 2006

Eu assisti a estréia de BBB6 ontem.

Eu já disse, me internem!

Não, eu não ando inspirada pra posts. Farei o meu possível.

segunda-feira, janeiro 09, 2006

E no primeiro final de semana do ano...



Vício total. Não teve sol nem show do Babado Novo de graça na praia que me fizessem largar isso. Por favor, me internem.