quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Onze e quinze da noite, eu concentrada e quase arrancando os cabelos preparando o orçamento do mes, niqui o celular toca, eu atendo :

- Alo?
- Oi
- Oi...
- Vc sumiu
- aaahnnn... sumi?
- Sumiu. Não conhece mais a minha voz?
- Hmm... não. hahahahaha (assim mesmo, rindo na cara da pessoa, eu n consigo evitar)
- é a Lilian q tá falando?
- Quem?
- Lilian?
- Ih ó, vc ligou pro nro errado. hahahahahaha
- ahhnnn... desculpa

Poxa,e eu já toda animadinha pensando que era algum novo admirador secreto

***



E o Nickelodeon acertou em cheio com a nova programação Nick @t nite. Seriados antigos e maravilhosos, que eu cresci assistindo. Agora não consigo mais dormir sem antes assistir A Feiticeira! E mesmo depois de tantos anos,eu ainda acho um ótimo seriado, amo assistir, acho a Samantha linda, enfezada, cínica e adorável, e fico tentando até hoje conseguir mexer o nariz daquele jeito. Eu consigo, tá? Mas só em slow.



***

Fui assistir Johnny e June. Eu conhecia pouco, muito pouco de Johnny Cash. Pra dizer a verdade, eu só conhecia Hurt e The man comes around, pq é quase impossível não conhecer essas duas músicas. Mas depois do filme, eu quero conhecer TUDO do homem de preto. TUDO daquele cara tão original, apaixonado, sofrido e visceral. Saí do cinema querendo baixar toda a discografia do cara, saber toda a sua biografia, cada letra, enfim. Pode até ser que pros fãs de carteirinha, aqueles que o conhecem desde sempre, que acompanham sua carreira há tempos e tudo, não tenham gostado do filme. Pode ser que eles estivessem esperando mais, muito mais, de um filme sobre o mito. Mas, como todo mundo sabe, não é um filme sobre Johnny Cash. É um filme sobre o amor que mudou, resgatou e salvou a vida do cara. Um amor que durou pra sempre. Um amor que foi mais forte do que tudo. E só por aquela incrivel capacidade de amar ele já merece todo o meu respeito, admiração e adoração pro resto da minha vida.



Eu saí do cinema chorando e chorando fiquei até quase uma hora depois do filme terminar. Não pelo filme em si. Mas só de pensar na dor que ele deve ter sentido quando a razão da sua vida morreu. E só de pensar nesse amor tão raro hoje em dia, que o fez morrer 4 meses depois dela. Coisas assim são raras, e me emocionam demais, principalmente porque nessas horas eu respiro fundo e falo em alto e bom som que sim, existe o amor verdadeiro ainda. Nessas horas eu lembro do porquê que eu acredito.

***

Isso sem falar que o Joaquin Phoenix deu um SHOW, literalmente.



Eu já disse que baixei a trilha sonora do filme?

***

Reese Whiterspoon como June Carter e Joaquin Phoenix como Johnny Cash



E aqui, o verdadeiro casal :



***

Ok, prometo que diminuo a quantidade de fotos nesse blog. Mas hoje eu não pude me conter. ;o)

Um comentário:

f. disse...

eu disse q o filme é afu, né? tbm chorei no final. eu quase não choro com amor q dá errado (mesmo qdo o filme é belissimo, tipo brokeback), mas com amor q dá certo eu fico um bebezao. tbm amei os dois (e já disse pro fabricio: se eu morrer, trate de morrer uns meses depois tbm, senão fica chato).

beijossss