segunda-feira, dezembro 22, 2008

É difícil blogar sem computador em casa. É meio chato, ao menos pra mim, porque eu sou espontânea e posto no calor da emoção. Se o momento passa, eu não posto. Não anoto pra postar depois. Nem transcrevo posts que estavam em alguma folha de papel (ok, só 1 ou 2). Então eu fico em casa pensando "se meu micro estivesse bom, eu ia postar". Blablabla. Twitter, então, nem pensar. No way. Mas então que hoje eu estava sem nada pra fazer no trabalho e lutando contra o sono, e resolvi ver o que eu estava sentindo nesse mesmo dia, em outros anos. Só aí é que eu me liguei que esse blog é antigo, hein? Acho que foi o blog que eu consegui manter por mais tempo. E aí bateu saudades. Da adolescente que eu era. E aí bateu pavor. Da velha que eu sou hoje. Não quero. Não quero de jeito algum. Sair da adolescência. É. Horrível de se dizer, pode ser. Mas "crescer" é ruim demais. Ficar sério, se preocupar demais com as coisas, dar importância demais a tudo. Como eu pude esquecer? Como eu pude esquecer da maior lição que minha mãe me ensinou a vida inteira? Não esquenta a cabeça. Não esquente a cabeça! Queimar todos os neurônios não vai resolver os problemas. Só vai te deixar doente. Fazer nascer cabelo branco. Dar rugas! Pelamor. Não quero. Pensar demais é a chave para todos os problemas. E o pior é que NÃO resolve nada. Se resolvesse... Mas o serumano é complicado demais, demais. Turbilhão de sentimentos. Só dá pra resolver de um jeito: deixando o rio seguir seu curso. O que tiver que acontecer, vai acontecer. O que tiver que ser, vai ser. Vou retificar aqui, pra ninguém achar que eu sou uma ameba: quando pensar resolve, ok, vamos pensar para resolver. Mas chega num ponto em que pensar não resolve. Só complica mais. Então é essa a questão. Não dá pra perder tempo e se preocupar com aquilo que você NAO PODE resolver. Que só o tempo, ou qualquer outra coisa que não você, pode dar um jeito. Não adianta PERDER TEMPO nessa vida. Ele já é pouco. Né? E viva 2009!

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