Ah sim, sobre o show. Eu fui. Porque eu posso ser medrosa, mas eu não quero perder a chance de encontrar o amor da minha vida deixar a vida acontecer sem mim, porque tive medo de ir num show na lapa. Afinal, o amor pode estar do meu lado. Poderia. Mas não estava. Do meu lado estava um bêbado. E atrás de mim, um velho tarado. E às vezes à minha frente aparecia um alemão de olho vidrado e de costas para o palco, hahaha. Mas sim, como vocês já devem ter percebido, o show era do Jota Quest. Na Fundição Progresso. Lapa, berço da vida boêmia no Rio de Janeiro. Definitivamente, não é a minha praia. Mas o show foi bom. Tirando a parte da maconha rolando solta e dos tarados de plantão, o show foi ótimo. Ah, teve um leve atraso também. Tipo, 2 horas de atraso. Coisa pouca. Entre o término da apresentação da banda de abertura (Autoramas. Adoro) e a entrada do Jota, levou uma meia hora, ou mais. A galera começou a vaiar. E eu já estava começando a concordar até com ele, pra vocês verem. Eu, fã do Jota Quest de carteirinha. Mas quando eles começaram finalmente o show, eu esqueci tudo mesmo. E quando eles cantaram até as 3 da manhã, e eu já estava até torcendo pra eles terminarem, porque não tinha mais pernas, aí é que eu nem lembrava mais do porquê eu ter xingado tanto eles antes. E a volta pra casa? Ah, a volta foi tranquilíssima. E eu suspirei aliviadíssima quando cheguei em casa. "Medo, eu não te escuto mais. Você não me leva a nada..."
Ah, e o Jota cantou uma música antiga, e, na minha opinião, a mais linda deles. "O que eu também não entendo". Meu Deus. Lembrei dos meus tempos de adolescente em que eu não parava de ouvir essa música. Ainda usava diskman, que hoje é a coisa mais ultrapassada do mundo. E eu ouvia achando que o Rogério cantava essa música no meu ouvido, hohoho. Adolescente bem idiota que eu fui. Ok, nem tão adolescente assim. Mas idiota, sempre. Enfim, só sei é que eles cantaram essa música, e, bem, nem preciso dizer nada, né? Quase chorei de emoção. O Rogério ali, cantando pra mim. hohoho. E minha vida passando na minha cabeça como um filme. O tempo voa mesmo. Mas algumas coisas nunca mudam.
"Amar não é ter que ter sempre certeza,
é aceitar que ninguém é perfeito pra ninguém.
É poder ser você mesmo, e não precisar fingir.
É tentar esquecer, e não conseguir fugir.
E agora, o que vamos fazer?
Eu também não sei.
Afinal, será que amar é mesmo tudo?
Se isso não é amor, o que mais pode ser?
Estou aprendendo também..."
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