terça-feira, maio 29, 2007

Há pessoas que nunca serão felizes. Com nada que tenham. Por mais que tenham. Por mais que conquistem. Porque estão sempre querendo algo mais. Estão sempre querendo o que está à frente, estão sempre querendo o que ainda não alcançaram. Na verdade, tudo não passa de uma desculpa, porque o que elas não conseguem é serem felizes consigo mesmas. Então projetam uma suposta felicidade em algo palpável, ou em algo conquistável. O emprego ideal, o namorado ideal, a casa ideal, a viagem ideal, a família ideal. Nada nunca será o suficiente, nada nunca será o que ela sempre quis. E há pessoas que conseguem ser felizes com tão pouco. Só pelo simples fato de serem felizes consigo mesmas. Com suas escolhas. Escolhas erradas muitas vezes, mas o que vale a pena na vida não é viver? Não é justamente essa chance que temos, dia a dia, de errar e acertar? Destruir e reconstruir? Desfazer e refazer? Então o que importa mesmo é ser feliz consigo. Porque você não muda, você não foge de si mesmo, você está sempre aí. O resto, é totalmente circunstancial. Sempre. O mundo gira. E é redondo.

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E Veronica Mars acabou. Acabou e eu fiquei triste, triste, porque ela foi interrompida. Entendeu? Ela não teve a chance sequer de Ter um final decente. Então ficou aquela interrupção. É como se eu parasse esse. Viu? Não tem sentido eu interromper uma frase sem terminar. Mas foi isso que fizeram com VM. Tanta coisa ainda pra acontecer, tantos mistérios legais e eletrizantes pra resolver, tantos amassos pra dar, tantas frases sarcásticas, irônicas, inteligentes e legais pra eu anotar, tantas tiradas sensacionais pra me fazer vibrar, e, de repente, acabou. Não vai ter mais. Nunca mais ver a relação super bacana da Veronica com o pai, nunca mais ver a amizade super bacana dela com o Wallace, nunca mais ver a complexa, mas super bacana dela com o Weevil. Isso me dá uma tristeza do caramba. Uma sensação de a maior injustiça já cometida em séries ever. E não consigo me conformar. Vou reclamar disso pelos próximos 10 anos da minha vida. Me vem à lembrança exatamente a mesma sensação que eu tive quando a Globo parou de passar Barrados no baile (não é comparando as séries, pelamor. É o sentimento). Eu lembro direitinho de como o coração ficou apertado e a respiração suspensa. E aquele sentimento de perda, de frustração ("como assim, eu nunca mais vou ver o Dylan Mckay?!!?!???"). E agora o sentimento é o mesmo. Menos desesperado, afinal, eu não tenho mais 13 anos, mas... como assim, eu nunca mais vou ver o Logan Echolls?!?!?!???????

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Aliás, quem me apresentou Veronica Mars, foi ela. E agora, por causa dela, eu comecei a baixar How I met your mother. Ela é minha guru de séries.

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Eu sempre aprendi com minha mãe a descomplicar as coisas. Ou melhor, a não complicar. Por que as pessoas gostam de complicar, é fato. Elas realmente criam uma tempestade com um mísero copinho plástico de água. O problema é um alfinete e elas já enxergam um prego e martelam o próprio prego no pé. É impressionante. Como várias, várias, várias coisas sem a mínima necessidade de desespero pra resolver, se tornam uma catástrofe na vida de alguns. E eu vejo que é a grande maioria. Acho que elas simplesmente não conseguem enxergar os problemas como realmente são: pequenos. Solúveis. Talvez no fundo elas precisem de algo com o que se descabelar. Sei lá, vai ver um problema imenso lhes dá algum sentido na vida, alguma razão pra viver. Eu queria enfiar isso na cabeça delas, mas não dá. Que a gente cria uma bola de neve aonde o sol brilha o tempo todo.

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Sabe aquilo que eu escrevi ali embaixo sobre o novo cd do Maroon 5? Esquece. Eu sou uma idiota. O cd é maravilhoso. TODO. Já era. Já viciei. E Maroon 5 é a melhor coisa que existe para os meus ouvidos pelos próximos 90 dias, no mínimo. E eu quero um Adam Levine pra mim, mesmo com esse novo visual olha-mamãe-sou-quase-um-moicano.

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Ah, e a Miss Brasil, hein? Que pena! Achei a maior injustiça aquele resultado. Pra começo de conversa, eu não levei fé na moça a princípio. Mas ontem quando sem querer coloquei na TNT e vi que ela estava entre as 5 (fracas) finalistas, vibrei, né? Achei que já era dela o posto. Por que as outras eram muito fracas. Daí já tava dando como vitória ganha. E me preparando pra gritar de emoção junto com ela, no melhor estilo Little Miss Sunshine. Daí vem o balde de água fria. Hãn? Como assim? Miss Japão??? Ah, fala sério. Ridículo o resultado. Japão não era mais bonita do que a Brasil nem aqui e nem na China (dã!). Mas sério mesmo. Injustiça. Meu senso de justiça anda muito apurado ultimamente. Mas que dessa vez, a Brasil merecia, isso merecia. Esse Miss Universo é uma furada.

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Vem cá, alguém realmente se anima a votar no Cristo Redentor como uma das 7 novas maravilhas do mundo, sabendo que é muito mais fácil você ser assaltado no meio do percurso até lá do que achar um turista em Copacabana?

segunda-feira, maio 28, 2007

Só pra constar... (ou * momento adolescente mode on *)

Eu sonhei com Lost. Sonhei. Que o Ben me sequestrava e o Jack, junto com a Danielle, e toda a turma, me resgatavam. E nós (por que a essa altura eu já estava incluída no grupo do bem, claro) tomávamos o "quartel-general" deles e explodíamos um avião com eles dentro! E (sorry, Fer!) eu picava o Locke em pedacinhos, por que, sim, ele fazia parte dos outros. E como o meu sonho era uma pequena mistura de Lost com Heroes, os outros tinham poderes. E o Locke podia se regenerar. Daí eu o piquei tanto, que sinceramente, era difícil dele se regenerar ali. Mas o melhor, o m-e-l-h-o-r do sonho era que, da licença, mas... eu namorava o Sawyer. E ele me protegia. E ele me dava aquelas olhadas de derreter iceberg. E segurava a minha mão o tempo todo. E o resto eu não posso contar aqui, é impróprio para menores. Então, da licença de novo, mas eu não posso resistir. * sigh *





sexta-feira, maio 25, 2007

Não posso nem acessar os meus sites preferidos, pra não correr o risco de ler algum spoiler sobre o final de temporada de Lost. Ontem assisti a primeira parte. E estou aqui abrindo o shareazaa a cada 2 minutos, pra ver a quantas anda o download da segunda parte. Isso não se faz com um ser humano, né? É muita ansiedade e muito nervoso pra uma pessoa só, oh Lord.


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Ouvi o novo cd do Maroon 5, que é muito bom. Mas eles mudaram, né? E eu pergunto: pra quê?. Por que mudanças são boas, B. Por que mudar é saudável, mudar é evoluir, crescer. Né? É. Mas eu não gosto de mudanças. Muito menos mudanças radicais. E o Maroon já começou a mudança radical pelo visual. Que me fez levar um susto ("Cadê o Adam Levine? Cadê o Maroon 5? Esses aí não são eles! Não são eles!!!"). Um misto de Beatles, punks e mais alguma coisa que eu não consegui identificar. A banda usando cabelos compridos e o Adam com um cabelo quase emo, só faltando a franjinha (ok, exagerei, reconheço). Mas resumindo, um susto. Não reconheci a minha banda ali, se é que alguém me entende. Mas enfim, não é a aparência que dita a qualidade da banda, aparência não diz nada e blablabla, então engoli o meu baque e ouvi a música, com muita boa vontade e com um desejo desesperado de que ela fosse boa. E era. Mas não tão boa quanto as do cd anterior. Mas ok, era a primeira, primeiríssima vez que eu ouvia, e é bem difícil você gostar de alguma musica quando ouvida da primeira vez. Apesar de que o Songs about Jane foi amor à primeira vista, mas tudo bem. E ainda mais com o ma-ra-vi-lho-so show Maroon 5 Live: Friday The 13th ainda fresquinho na sua memória. Bem, mas ok. Então, após assistir a apresentação ao vivo, eu fui ouvir o cd. Que, à primeira ouvida, é bom. À segunda, é bem bom. À terceira, é "nossa, mas que cd bom!". Eles mudaram? Mudaram. Segundo palavras do próprio Adam, eles fizeram um cd mais "dançante", sabe-se lá o porquê. Eu amava aquele estilo rock-pop-swingado, "this-love-has-taken", e tal. Amava, amava, amava. As novas dançantes são boas. São muito boas. Mas, ao menos por enquanto, pra mim, são, digamos, dispensáveis. Eu as trocaria sem culpa por todas do cd anterior. Mas ainda assim é bom. E as baladinhas, ah, as baladinhas. Essas são LINDAS. LINDAS. Páreo duro com as de Songs about Jane. Mas olha, eu vou sempre ser grata à Jane por ter aparecido na vida do Adam e tê-lo levado a fazer um cd tão bom como Songs about Jane. Acho que justamente por ter sido um cd feito tão descompromissado, tão sincero, tão impulsivo e tão natural, é que ficou tão bom. Mas já foi, passou, e agora o que eles fazem é "musica dançante". É diferente, e eu não gosto de mudanças, mas é bom. E vale a pena ouvir.


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Poucas coisas me dão mais asco do que uma pessoa covarde. Covarde no sentido, digamos, amplo da palavra. Uma pessoa de atitudes covardes. De palavras covardes. Uma pessoa que não sustenta o que fala. Que não assume os erros. Que faz e não banca as consequencias. Que se esconde. Que é incapaz de enxergar a si próprio. É triste, irritante, e absolutamente insuportável conviver com alguém assim.


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Detesto terminar posts bruscamente, mas...

quinta-feira, maio 24, 2007

Só pra registrar...

... então a nova moda é invalidar gols válidos e importantes do Botafogo, né? Então tá.

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... tá rolando por aí uma versão de Open your eyes muito boa. Eles tiram só a melhor parte da música, quando ela cresce. Good job!

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... um friozinho muito bom de não sei quantos graus rolando aqui no Rio, um pote duplo de Nutella me esperando em casa e o último episódio da temporada de Lost pra assistir. Uma sexta feira perfeita.

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... Rolou no final do ultimo episódio de Grey's Anatomy uma música linda, linda, linda, chamada "Keep breathing", de Ingrid Michaelson, que foi feita especialmente pra série e portanto só vai ser lançada oficialmente em setembro, quando sair a trilha da 3ª temporada. Por isso, essa música é bem difícil de achar. Mas alguma alma caridosa conseguiu a música e disponibilizou pra nós, meros mortais dependentes de músicas lindas de seriado. Tá aqui ó. Vale muito a pena.

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... e por hoje é só, pessoal. ;o)

terça-feira, maio 08, 2007

Desde que.. ela não foi mais a mesma. Desde que várias coisas. Desde que cortaram a luz. Desde que ela perdeu o sossego pra escrever. Desde que foi traída. Desde que levou uma facada. Uma, duas, três, perdeu a conta. Desde que foi abandonada. Desde que se sentiu só. Desde que olhou ao redor e não havia. Desde que ela achou que era. Desde que ela descobriu que não. Desde que ela prometeu. Desde que ela esqueceu. Desde que ela arrumou aquele emprego aonde se sentia presa e tolhida. Desde que ela nunca teve coragem. Desde que a asa quebrou. Desde que a esperança voôu, com asa quebrada e tudo. Desde que ele. Desde que sem ele. Desde que ela perdeu. Desde que não se achou mais. Desde que ficou doente. Desde que ouviu a musica. Desde que desistiu. Desde que. Ela não foi mais.
hmm... tem alguém aí?