terça-feira, outubro 03, 2006
É comigo, sou eu. Não é você, não é ele, não é ela, não é o espaço, não é a falta de espaço, não é a dor, não é o tempo, não é a falta de oportunidades, não é. não é nada disso. Não é nada. Sou eu. Só eu. Dentro de mim. Perdido. Algo perdido dentro de mim. É tão pequeno e tão incômodo, e eu não acho. Procuro, procuro, procuro. E ele escapole das mãos quando eu penso que peguei. E se perde em mim de novo. Vai crescendo invisível. Com uma força potência máxima. Não acho, não acho, não curo. Não mudo. Não reajo. Não, não, não. Nem se tomassem todos os analgésicos, calmantes, prozacs e lexotans do mundo, poderiam ficar tão letárgicos como eu. Nem. Nada. Não tem cura. Não vou falar. Nada agora vai adiantar. Porque esse algo perdido brinca dentro de mim. Olha pra mim e ri e some, desaparece. E eu corro atrás, mas perco. O perco. Me perco. Depois não acho nem a ele e nem a mim. Nada. Um nada. Absoluto, imenso, oceânico nada. Sou eu.
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2 comentários:
Tá na hora de se achar, me achar, mim achar, e colocar espaços depois dos pontos. Odeio quem pontua .Assim ou . assim. Credo! Hahahaha. Mas eu não te odeio não. Te amo-te! :)
It's better when you know yourself…
I'm a hezard to myself…
Don't let me get me!
Vai no Blowg! Hahahaha. Colírio sim!
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