segunda-feira, setembro 12, 2005




Final de semana (im)produtivo, se vc considerar como (im)produtivo ficar em casa assistindo filmes no Sábado e no Domingo dar uma de faxineira ajudando a limpar o apto de uma amiga que se mudou, enquanto lá fora faz um sol de 40°. Me livrei do arrastão, mas em compensação mantive esse branco-amarelo-pálido-preciso-urgentemente-de-sol em mim. Mas também assisti Casablanca, lindo, lindo, lindo e finalmente entendi a frase "We'll always have Paris". Filme de 1942, tudo tão lindo, Ingrid Bergman lindíssima, "As time goes by" me fazendo chorar. Aliás, não é preciso muito pra me fazer chorar, mas há choros e choros. Há aquele choro que vc chora só pelo olhar do personagem. Você sente exatamente o que ela tá sentindo não porque é uma história dramática que você tá assistindo, mas sim porque aquela atriz linda, linda, de olhos mais lindos ainda, passa um turbilhão de emoções somente pelo olhar e você sente a vontade de congelar aquela cena, aquele ângulo, aquele close, aquela expressão, linda demais e que tanto te diz, mesmo que ela não esteja falando nada. Fiz uma maratona de filmes. Assisti Selena que passou no Cinemax. Chorei porque é triste demais a historia daquela moça. Triste demais, demais. Não aguento nem pensar em como ficou aquela família. Uma tragédia. E eu nem sabia que ela teve uma música linda que estourou nas paradas por aqui. I could fall in love. Eu amo essa música, mas não sabia que era ela que cantava. Assisti também De-Lovely - Vida e amores de Cole Porter. Preciso dizer que chorei também? O amor que aquele homem teve da esposa foi algo sem igual. É o tipo de amor que eu entendo, entendo perfeitamente a que ponto a pessoa chega pra aguentar tanta coisa. Eu entendo perfeitamente. Ou melhor, não entendo. Não, não entendo. Mas sei a força que nos leva a fazer isso. Mas é algo que não dá pra entender não, ah, isso não mesmo. E as participações de Alanis Morrisete, Robbie Willians, Sheryl Crow e Natalie Cole, só enriqueceram ainda mais o filme. Até a Lara Fabian faz uma participação especial, mas se não fosse pelo IMDB, eu não saberia disso.E por ultimo, pra parar um pouco de chorar, assisti Meet the Fockers 2. Dei boas risadas, ainda que o primeiro tenha sido melhor. Mas Barbra Streisand dá um show. E no Domingo - um tanto quanto quebrada por ter ajudado na faxina do apto mais-sujo-do-mundo-da-amiga - assisti finalmente Colateral, que eu ainda não tinha assistido e não achei aquela coca-cola toda que pintaram não. Mas é um bom filme. E Kinsey, m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o. Simplesmente maravilhoso. Mas como disse um amigo que assistiu comigo, não é um filme pra qualquer um não. Mas é impressionante até onde chega a hipocrisia humana. Não tem limites, é absurda. Ainda bem que existem os Kinseys da vida pra lutar por isso. E pra ir além, pra ajudar a abrir mentes e derrubar pré-conceitos.

"Let the love that was once a fire
Remain an ember;
Let it sleep like a dead desire
I only remember
When they begin the beguine.
Oh, yes, let them begin the beguine,
Make them play!
Till the stars that we met before
Return above you;
Till you whisper to me once more,
"Darling, I love you!"
And we suddenly know what heaven we're in
When they begin the beguine.
"

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